13 de junho de 2024
Fonte: El País
Escola Técnica Superior de Engenheiros de Minas e Energia. Universidade Politécnica de Madrid. 50 assentos
Até há 15 anos existia o curso de engenharia técnico de mineração com especialidade em mineralurgia e metalurgia, mas desapareceu com o Plano de Bolonha. Agora renasce mas com um prisma diferente, ligado à economia circular, à sustentabilidade e à reciclagem, em linha com a oferta anglo-saxónica. “Em Espanha nem todos os produtos minerais são valorizados; e é uma questão fundamental, por exemplo, para a transição energética ou ecológica”, afirma Patxi Elorza, diretora da Escola de Minas de Madrid, que vai oferecer a licenciatura devido à procura da indústria. “Devemos tentar aproveitar ao máximo o que é colocado em circulação na indústria e que pode ser reaproveitado. Os materiais [metálicos, cerâmicos ou plásticos] não precisam ficar encurralados nas praias do terceiro mundo.”
A Espanha é o principal produtor europeu de produtos de cobre (para a fabricação de cabos ou antenas), por exemplo, “e é muito difícil atrair estudantes para estas tecnologias porque atualmente são vistas como poluentes, quando as coisas podem ser tornadas mais eficientes em todos os processos”, continua Elorza. Para isso, é preciso saber sobre ecodesign, digitalização e inteligência artificial. E o diretor lembra a necessidade de haver “soberania nas matérias-primas”, como é o caso da Rússia ou da China, que produzem materiais com padrões mais poluentes do que em Espanha.
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